sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Feliz aniversário de novo!



Feliz aniversário de novo! 🎉🎉 ... Alerta de textão🔔🔔
Essa vai para você que ficava se perguntando: "Que "diabos" a Andressa fez que emagreceu tanto?"
A exatamente 2 anos eu passei por uma cirurgia que mudou minha vida, fiz uma cirurgia bariátrica ( by pass).
Nunca fui de perguntar opinião dos outros, até porque, o mundo está cheio de críticos e eu precisava de pessoas que me apioassem.
***Aquele obrigada em especial para meus irmãos, minhas cunhadas, meus médicos e amigos que tiveram paciência comigo.***
Quem me conhece a mais tempo sabe, nunca fui magra. Mas também nunca tinha chegado a um ponto tão critico.
Depois de romper o ligamento do joelho, e entre este processo de operar o joelho e a minha recuperação eu engordei +ou - uns 30kg.
Decidir operar não foi fácil, até porque sou dessas que gosta de fazer as coisas sozinha. Só que às vezes, é preciso deixar esse orgulho de lado e pedir ajuda.
Passar por essa cirurgia não se trata de "só" grampear o estômago e comer pouco, vai muito além disso.
Se trata de passar por uma cirurgia que vai mudar sua vida para sempre onde eu passei por:
*processo de desnutrição com dietas retritivas liquidas, pastosas e semi pastosas até voltar a se alimentar com comida "normal" e aumentando a quantidade gradativamente (continuo no meu prato de sobremesa)

*ver meu cabelo cair uns 30% por conta da anestesia geral e o processo de desnutrição alimentar (calma que fui no médico e melhorou com mais um composto vitamínico)

* tomar vitaminas para o resto da vida. Afinal você mexeu no seu estômago e intestino, nunca mais ele irá absorver os nutrientes como antes. Sem contar que agora você come bem menos 

*fazer acompanhamento com nutricionista

* ter acompanhamento psicológico. Afinal, nem sempre comemos por fome. (No meu caso eu comia por fuga, ansiedade, descontrole emocional e psicológico. Ou seja, qualquer frustração cotidiana eu descontava na comida e isso era cíclico. Tinha se tornado compulsão alimentar.)

*fazer exames de sangue no minino a cada 3 meses. Já que não absorvo os nutrientes como antes, preciso ficar de olho nas minhas taxas. Ninguém quer uma Andressa verde, doente, sem andar ou desmemoriada por falta de vitaminas, não é?

Esse processo foi longo. Aliás, é longo... é para vida toda. Pois não pensem que a cirurgia é mágica, se não cuidar você vira abóbora de novo ou quem sabe, pode acabar doente.
Foram dois anos de foco no pratinho, foco no potinho, corridinhas de 5, 8, 10 e 15km, aulas de zumba de 1, 2 até 3h no mesmo dia, séries A e B na academia e muito mais.
Foram eliminados 57kg. Uma pessoa inteirinha foi embora de mim e eu te digo: ainda quero eliminar mais uns kgs (mas sem paranóia).

Ser saudável não é simples, passar por mudanças não é simples e passar por essa cirurgia também não é.
Confesso que antes achava que só preguiçoso fazia, mas não é por aí. Só pessoas que precisam de ajuda fazem ( pelo menos deveria ser assim).
Então antes de falar de quem fez, repense. Será que todo mundo está disposto a passar por tudo o que escrevi aí em cima?

As coisas mudaram para melhor sim, e eu tô bem e feliz sim.
Mas antes de falar, repense!
Critique menos, zoe menos e apoie mais. O mundo já está cheio de críticos, seja um apoiador ( no que for preciso para ajudar o outro) e saiba ouvir não e respeitar também.
#emagrecimento #bypass #cirurgiabariatrica#wecanchange
#podemosmudar

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Estômago novo, vida nova!

Pois é amigos, fui para "faca". Mas calma, está tudo bem.

Bom, para começar você não foi excluído (a). Apenas optei por não sair espalhando por ai que iria me submeter a uma cirurgia. Sem drama sabe?  A vida já é tão complexa, para que tornar ela cinza?

Como alguns sabem, minha mãe vivia passando por hospitais, internações... E eu simplesmente não gostava daquela situação. Não só pela situação em si, mas também porque quem sabia o que estava acontecendo ficava com aquela cara de pena.  Enfim, já se passaram 12 anos da partida da minha mãe, mas sempre que posso evitar tornar público as idas a médicos e hospitais eu evito.

Calma, eu não tô sendo contraditória. Decidi "explanar" por que no momento perguntas começam a surgir, desde : "Você operou ?" até "você está doente?".  Dai optei por esclarecer.

É, depois que rompi o ligamento do joelho eu fiquei muito tempo parada. Até passar pela cirurgia e a recuperação levou um bom tempo e a consequência foram muitos quilos a mais. E cá para nós, como não sou exatamente uma criança, eu optei por uma solução mais drástica. Antes que achar que foi a opção mais fácil, não foi.  É meio complicado dizer que nunca julgou ninguém, e eu confesso que a um tempo lá trás eu pensei que fazer a cirurgia seria mais fácil.

Claro que quando você conhece a causa ou vive a causa é diferente, então não julgue os outros sem saber o que se passa com ela. E o que se passa não são só os louros dos resultados, estou me referindo a tudo, desde a sua decisão.

Bom, o tratamento implica passar por uma junta médica como: Endocrinologista, Nutricionista, Psicólogo, Cirurgião- Gastro, Pneumologista, etc. Sim, exames e mais exames, laudos, aprovação do plano de saúde, anestesia, cirurgia, a volta para casa e sua recuperação. Acha que acabou? Não, é apenas o seu novo começo.

Então, me operei dia 04 de novembro e estou em casa sozinha com meus dois gatos e meu cachorro. Não, sem dramas por favor. Nós estamos ótimos, e graças a Deus não tive nenhum problema ou complicações. Se tem algo que costumo dizer é que meu Anjo da guarda trabalha arduamente e eu só posso agradecer, proteção é sempre bem vinda, não é?

O que eu quero dizer com isso tudo é que independente do caminho que decidi tomar, eu só posso contar com uma pessoa para me ajudar, eu mesma. Com ou sem cirurgia eu sempre tive e tenho apoio dos meus irmãos e amigos próximos. Mas tem coisas que eles não podem e não devem fazer por mim, como tomar decisões e segui-las. Ou seja, o barco pode ser nosso e podemos ter uma tripulação ou visitantes. Só que no fim quem virá o leme e você, você conduz sua própria vida.

Quando escrevi a alguns dias atrás eu estava pensando sobre os verdadeiros bombardeios de informações que recebemos durante toda nossa vida. São tantas e tantas informações que se você não estiver em plena consciência você pode ficar atordoado. Uns dizem X, outros dizem Y... sem brincadeira, é cansativo, está massante. Neste mundo que agora é compartilhado on time e full time, milhões de opiniões borbulham nas telas.

Não estou aqui para atirar pedras, mas quando vejo os famosos textões eu leio duas, três linhas e se não for bacana eu simplesmente parto para outra. Eu não posso falar muita coisa, quando escrevo eu não me prendo na extensão do texto. Como disse um amigo meu: " você gosta de fazer as palavras dançarem". E é isso, faço minha dança de palavras, exponho o que me incomoda ou ressalto as coisas boas que acontecem, vai saber o tema, tudo depende do contexto, não é?

Acho que é isso gente, estou na minha fase de recuperação, e estou ótima. Seguindo as orientações médicas e enquanto estou nessa pausa do universo, fico aqui pensando com meus botões quais serão os planos para o futuro.  Mas podem ficar tranquilos, já tive tempo bastante para descobrir o que lá no fundo eu quero (risos). Só que também não vou contar, sabem como é, quem fala da boca pra fora não faz nem metade. Então, guardei meus projetos com muito carinho e estou no processo de realizá-los.
Como dizia minha mãe: " Vamos agir"

E estava completamente certa. Ter planejamento, estratégias, prazos é preciso. Mas sem agir.... aí nada acontece.  Até o próximo desabafo cibernético =p



sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Reflexões e reflexo embaçado

Pois é, fiquei mais de uma no sem colocar as idéias para fora, Talvez porque não ando colocando as ideias em práticas, fico num eterno quebra cabeças, onde tento desvendar: Afinal, o que eu quero da vida?

Sabe aquelas coisas que somos programados a querer?
Somos programados a escolher uma carreira, somos programados a querer uma residência fixa, somos programados a gostar de coisas e até mesmo fazer coisas. E ai eu me pego nesta pergunta: Afinal, quem sou eu? Me tornei isso porque eu realmente quero ou fui moldada para isso?

Bem, eu sempre achei que quisesse ter uma família novamente. Como não é possível voltar ao passado e ressuscitar pessoas, eu creio que o único meio de atingir meu objeto seria criar uma nova família e mudar os personagens. Isso mesmo, casar, ter filhos e blá, blá, blá... etc e tal.  Mas, honestamente eu tenho pensado seriamente em coisas do tipo: relacionamentos são feitos para mim?
Eu realmente gosto de crianças?  Eu realmente quero brincar de casinha e esse é meu objetivo de vida?

Ei sempre achei que nascemos com um proposito, ao menos algumas coisas são, digamos assim, pré estabelecidas, embora tenhamos livre arbítrio e tudo pode ser modificado. Seria uma espécie de linha do destino traçada, mas que pode ser modificada com o passar do tempo. Coisas que podemos mudar e depois retornar ao mesmo caminho ou simplesmente mudar ou ainda definhar. Minhas conclusões de linha de destino e objetivo são bem óbvias, elas foram criadas de acordo com as crenças que criei ao passar do tempo, como por exemplo: Se não existisse um plano maior, porque haveria vida?
 Mas ei confesso que as vezes associo a vida a um jogo de The Sims onde o jogador é Deus. Ele escolheu um objetivo principal e tem como deixar o bonequinho no automático. O grande problema, é:  o que fazer com os bonequinhos quando atingirem o máximo que foi programado, e o que Deus ganha com isso, ele só está lá no plano superior brincando para passar o tempo eterno dele?

Não só isso, eu também acredito em reencarnação, isso explicaria o porque podemos resgatar questões que ainda estão sem solução ou evoluir. E ai pronto, novamente fico com a ideia que o cara lá de cima tem um propósito, só não entendo o que ele ganha com isso.  Ok, não pense que estou ficando louca. Mas é que ultimamente fico pensando em coisas tolas que criamos e fazemos por ter ou não ter um propósito, e como isso afeta nossas ações. E só olhar e ver, pessoas matam e morrem por objetivos fúteis ou não, e isso é realmente assustador. Assustador porque o que nos fazer quem somos, são exatamente as nossas crenças, as coisas que crescemos acreditando.

Eu cresci acreditando que temos um proposito de vida, de que Deus criou a vida, que precisamos amar ao próximo, fazer o bem sem olhar a quem e tantas outras coisas. A questão é que essas escolhas também me fizeram ser tola, me magoar e outras vezes magoar outras pessoas. Nem sempre somos prioridade em nossa própria vida e outras vezes colocamos na cabeça que tal pessoa é tão importante para nós que esquecemos de olhar para nós mesmos. Isso é insano, não é?

Por exemplo: Como é possível chamar um pessoa de egoísta  só porque ela o foco dela é sua própria vida e em outros casos dizer que ela entregou sua vida para as "baratas" porque ela está preocupada em proteger alguém ou sei lá, está apaixonada, entorpecida por alguém que é incapaz de fazer alguma coisa que não seja visualizar algo que agrade ou seja agradar a pessoa pelo qual ela acredita amar?

Você entende o que eu quero dizer? Como podemos ser egoístas  ou tolos num piscar de olhos?

Ok, não precisamos analisar de uma forma assim tão radical. Eu hoje acredito que muitas situações em que temos o foco em benefício próprio não é ser egoísta, principalmente quando o objetivo final não está relacionado a satisfazer as vontades do nosso ego, dai a palavra egoísta, pelo menos para mim.  Diria que quando trata-se de uma questão de sobrevivência, ou co-existência é amor próprio.
Mas, por mais que tenhamos essa tendência a querer viver feliz e tals nós temos sentimentos por outras existências, ou seja, outras pessoas. Essas pessoas podem ser próximas ou não.

Imagine que você nasceu com o objetivo de salvar pessoas que estão sob um ataque de uma bomba ou sei lá,  você pode é um engenheiro responsável pela construção de um prédio. Um calculo errado você será capaz de ser o responsável pela queda do prédio e a morte de várias pessoas.  Enfim, como disse objetivos... Supondo que a vida tem livre arbítrio e você descobre o tal atentado, você pode achar importante salvá-las correndo o risco de perder a sua. Ou quem sabe prefere não interferir porque prefere estar ao lado da sua família.  E ai, isso seria uma atitude egoísta ou seria amor próprio?

E do nada você se desse conta que os cálculos estão errados e você foi capaz de levantar um prédio que pode cair. Você iria aos responsáveis para admitir que errou e quem sabe salvar dúvidas ou deixaria nas mãos de Deus, vivendo na dúvida se ele ia cair ou não? Isso é amor próprio porque ao admitir o erro você provavelmente seria acusado e não teria mais seu emprego e afins ou é egoísmo porque tem a opção de salvar vidas em perigo.  Entendem o que tô expressando?

Tudo é uma questão de opinião, ponto de vista. Depende de quem está do outro lado e isso é absurdo.
Bom, lembrando que são meras hipóteses e que nenhum dos casos citados acima são verídicos, o que nos faz bons ou mals? egoístas ou altruísta?

E tudo isso porque fico pensando: Afinal, qual o meu objetivo aqui? É  brincar de casinha, é salvar o mundo? é escrever um livro? Enfim, qual o propósito de vida que eu trouxe comigo que eu não consigo enxergar?  Você consegue enxergar o seu ou está tão perdido (a) como eu?

Bem, ficar um ano sem escrever dá nisso, ter um monte de pensamentos desconexos ou apenas pensamentos dentro da cabeça.  Passei um ano refletindo um monte de coisas e quanto mais refletia, mas louco ficava. Tudo isso porque cai em uma encruzilhadas eu posso tomar vários caminhos e você também, depende apenas do que nós acreditamos. E eu não sei pego o caminho e a crença da esquerda, o da direita, do noroeste, sudeste, se volto e revejo o que deixei para trás ou se sento e espero alguém me dar uma carona e sigo com eles sem rumo ao desconhecido.

Todo este texto fala apenas da minha dúvida quando a religião e propósito de vida. Eu posso acreditar em um Deus que criou tudo, posso acreditar que não existe Deus e que tudo é resultado das minhas ações ( nestes caso eu seria meu próprio Deus). Isso começa a complicar quando eu citei que a vida faz mais sentido quando vejo que temos reencarnações e um propósito maior, do contrário. Teríamos uma vida só e podíamos dar game over sem alcançar ao objetivo final. Acabaria e não levaríamos nada ou lembraríamos de nada. Entende o que quero dizer com isso?  Sim, eu acho que é isso mesmo, eu fiquei confusa porque achei que poderia pegar um pouquinho de cada coisa e polvilhar por ai como certo. Só que fim essa mistura não dá certo porque depende do que você acredita como verdade absoluta e põe ações que você tomou como certa ou errada. Em outras palavras: você rezou para um santo que não existe ou recitou mantras que não te levam a nada. Resumindo, se você vai rezar ou recitar mantra, essas coisas coisas só vão funcionar se você tiver fé.  O que move e dá sentido a tudo é apenas a sua fé, aquilo que você crê, ou seja, suas crenças. Por isso que fiquei assim confusa, porque estou questionando se eu vivo o que eu acredito ou se eu estou vivendo o que fui moldada para acreditar.

Quanto ao meu comentário sobre gostar ou não de crianças, eu explico. Desde pequena eu sempre gostei de crianças, mas tenho me deparado com umas pestinhas que gritam, fazem escândalo e birra para chamar atenção, crianças chatas e sem limites. Aquelas barulhentas que chutam a bola na parede quando eu quero tirar meu cochilo da tarde ou quem sabe ler um livro. É isso, elas me incomodam e  essa situação fez nascer uma dúvida cruel: será que eu fui tão horripilante como eles são para mim?
E outra, meu relógio biológico não para. Eu acabei de fazer 32 anos e além de solteira eu não me vejo preparada para ser mãe, Será que algum dia eu vou ter certeza ou essa questão é daquelas que a gente acha que não etá preparado e Deus ou nós mesmos nos faz vivenciar para tirar a prova real, tipo aquelas que acontecem no susto. Ok, mas como isso não é como pegar gripe, nós sabemos que tal coisa só acontecerá se eu quiser, permitir e agir para tal. Eu diria que é tudo uma questão de escolha e ainda superior a isso... temos o relógio biológico. Pode ser que seja tarde demais, e ai, como se faz?

Eu sei, se a questão é ter um filho algum dia, seja cedo ou tarde, haveria a opção da adoção. Sinceramente, eu apoio a ideia. Mas se for para ser mãe algum dia, gostaria de vivenciar a experiência de carregar dentro de mim, e ele ou ela receber minha carga genética, meus traços e adotar um(a).
Uma coisa é certa, jamais teria um filho (a) único (a). Eu sou o que sou porque tive irmãos, irmãos que me ajudaram muito a ser quem eu sou. Por mais que todos nós tenhamos opções de ter primos, amigos e tudo mais, eu não privaria a nenhum ser humano de ter irmãos.


Bem, acho que é isso. Tudo que tenho feito ou coisas que deixei de fazer ainda estão voltadas para o passado, isso significa que continuo sendo ansiosa. Isso mesmo, pessoas que vivem coma  cabeça no futuro são ansiosas. É  a conclusão que cheguei depois de escrever tudo isso. Eu não sei o que quero e isso faz meu futuro incerto e toda fez que acho que ele é incerto eu me projeto a pensar no futuro e fico cada vez mais ansiosa. É amigo, quem falou que eu sou uma pessoa decifrável =p

Resumindo, estava refletindo e acho que minha reflexão está embaçada (risos)


segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Atualizações meus caros amigos, atualizações!

Pois é, eu sempre digo que vou parar de escrever. Mas como?

Uma coisa é fato, não escrevo para me expor para os outros. Minha intenção aqui é por para fora aqueles pensamentos que matutamos e por para fora. Por mais que a gente pense que aquele ou este pensamento é idiota, nenhum pensamento é idiota.  Simplesmente porque tudo o que pensamos faz com que a gente seja a gente. Entendeu?

Bom, a última vez que escrevi aqui eu disse que estava chegando a hora de mudar, e deixar eu te contar, eu mudei!  Sim, eu fui para serra. Fugi da balburdia do meu tumultuado Rio de Janeiro, mas também voltei a esta terra, que chamo de minha terra muitas vezes.

Mudei para lá no finalzinho de março, levei minha gata e meu cachorro. Adotei outra gata em Abril, achei que a Mel estava sentindo falta de companhia felina. No início achei complicado, mas aos poucos a Mel aceitou a Pandora.

Em abril foi a última vez que eu corri este ano. Apesar de estar inscrita na meia maratona e numa prova feminina eu não pude correr. Digamos que o destino me pregou uma peça, ele quis que eu desacelerasse. É, num belo dia estamos saudáveis e perfeitos e ai: pof! Algo acontece e nada mais era como antes.
Felizmente, dos males o menor. Eu rompi o ligamento do joelho e com isso tenho a sensação que ele está "frouxo". Ele desloca e a dor é horrível. Mas foi como eu disse, dos males o menor. Afinal, tem conserto. Só que para isso terei que passar por uma cirurgia e fazer muita fisioterapia.

Como eu escrevi, apesar de inscrita nas provas eu não corri. Fica para quando eu me recuperar ;)

Sabe, uma coisa que eu pude perceber quando me mudei é quem parece se importar com sua falta e quem só fala da boca para fora. Tem pessoas que falam sempre comigo e independente de eu estar na serra ou no Rio continuam presentes na minha vida. E há tantas outras que vão se distanciando e como não querem nada falam que sentem falta, mas por ali mesmo fica.  O que aprendi nesta vida de meu Deus é: fique em paz!

Não vou implorar por atenção, não vou correr atrás de ninguém e muito menos insistir em algo que nitidamente não está funcionando. Amizade é um tipo de relacionamento, e como todo relacionamento precisa  estar em equilíbrio, harmonia.  Não sei você, mas eu não tenho amigos ou faço amigos visando interesses. Meu único objetivo em ser amiga de alguém é saber que posso desfrutar alguns momentos na companhia daquela pessoa. Que ali temos sintonia de pensamentos, gostamos de hobbys parecidos, e principalmente, nos sentimos bem por estar na companhia um do outro.

Não vou dizer que sou uma pessoa fácil de se lidar. Eu diria que preciso comer mais "flores" para verse assim solto pétalas no chão ao invés de sair cuspindo marimbondo. Tá, estou exagerando. Vocês sabem, às vezes eu sou um pouco dramática. Mas eu sei que preciso ser mais delicada nas palavras que uso. E sei que não faço por mal, mas às vezes ser tão direta soa até como insensível. E cá para nós, eu tô mais para um pêssego do que que um kiwi, apesar do kiwi também ter ser charme, só que é mais cítrico.

Estar sozinha ou parcialmente sozinha, pois tenho meus filhos ( leia-se anjo de quatro patas), me fez perceber que podemos mudar o lugar, o tempo , a direção. Os pensamentos são sempre os mesmos ( em parte).
Digo no sentido de ter objetivos, porque lá encontrei calmaria e ar puro para descansar e organizar minhas ideias.

Posso contar uma boa nova, sabe a monografia? Meus amigos, desencantei!  Finalmente, depois de meses debruçada em cima de livros, cadernos e textos eu consegui. E posso ter demorado anos, mais posso encher minha boca para falar, eu fiz meu projeto sozinha!

Ok, tive orientação. Afinal, formandos precisam de orientação. Mas, eu consegui. E olha, pode parecer pouco, só que para mim não é. Faz um longo tempo que eu começo as coisas e nunca termino. Foi assim com carteira de motorista, curso de inglês e afins. Era como se eu mesma tivesse me bloqueado de alguma forma, parecia que lá no fundo eu duvidasse da minha própria capacidade. Eu diria até que mais parecia uma maldição dos ensinamentos, só que agora foi rompida, assim como meu ligamento! Eu rompi barreiras e meu ligamento também =p

Eu ganhei mais confiança em mim, só que ainda falta passar pela cirurgia do joelho. Sei que tudo estava caminhando bem até o destino veio e bagunçou tudo de novo.
  Durante uma obra aqui no apartamento do Rio eu descobri que a Mel não estava muito bem. Corri para veterinária, ela disse que era uma crise alérgica, então passou medicamentos e voltamos para casa.

A Mel não era mais a mesma. Tinha uma tosse seca estranha, parecia um gato asmático e tinha muita dificuldade de respirar. Aparentemente estava melhor com a medicação, passados 10 dias retornei na veterinária e ela suspendeu a medicação.  Com isso, fui para Serra, pois ainda não tinha autorização para minha cirurgia.  Ah gente, se eu tivesse uma bola de cristal e pudesse prever o futuro...

A Mel está agora no paraíso dos gatos, e eu com a vida um pouco preta e branca. Gatinhos são divinos, especialmente a Mel, que para mim significou muito. Posso dizer que minha vida é ótima em muitos aspectos, mas desde que minha mãe se foi eu diria que não vejo o sentimento " amor" como antes. E a Mel me devolveu isso, simplesmente regou aquela planta que estava sem luz e sem água e devolveu todo o colorido que a vida pode nos oferecer.

Amar sem medo, amar sendo correspondida e por uma das criaturas mais puras de Deus inventou: os animais e as crianças. Tem coisa melhor que isso?
Olha, se tem eu ainda não descobri. Alias, mais mágico que isso só mesmo amor de mãe e filho, só que isso só posso opinar como filha.

Enfim, agosto começou com toque de cinza no ar. Sei que saudade eu terei, e a dor da perda é eterna. Ninguém é substituível, todo ser é único. E o que me faz ter mais calma e paciência é que dizem que dependendo da relação que o gato tinha com o dono ele volta ainda nesta vida. Mas tem um espaçamento de 4 anos.  Eu espero que seja verdade, adoraria saber que a Mel está de volta comigo.

Mas, agora mudando da água para o vinho... vamos as próximas considerações.

Estou prestes a ser operada e ficarei um tempo de molho, isso significa que passarei um tempo escrevendo e lendo mais. Mas, também ficarei mais tempo em casa, pelo menos até me libertar das muletas.

Enfim, estou aqui me equipando com livros de kabbalah, osho e coisas do gênero para repaginar as ideias de coisas boas e positivas. Provavelmente escreverei no "pensando com meus botões" sobre o que ando aprendendo  =)

É 2015 começou "daquele" jeito. E eu que preferia anos impares, começo a repensar minhas opiniões.  Acho que ano é igual carnaval, só vai ser legal dependendo de quem está contigo e do que vai acontecer no caminho. Mas não reclamo não, o ano está sendo de altos e baixos. Tive pausas, perdas, mas definitivamente as coisas vão caminhando para melhor. Muitas conquistas vieram e virão.

Então é isso, até o próximo desabafo cibernético!

quinta-feira, 19 de março de 2015

Agora sim falta muito pouco...

A um bom tempo eu ando escrevendo: " acho que não me encaixo mais neste quebra cabeças". Tenho falando em procurar um lugar mais calmo,tranquilo onde eu simplesmente possa ser "eu".

Eu não disse que a lei da atração existe? Sim, existe. Por isso eu sempre disse: " tome cuidado com o que você deseja, você pode conseguir."

A parte boa de tudo isso, é que sempre estou elevando os meus pensamentos. Isso significa que ao invés de atrair coisas "ruins", eu atraio o que me faz bem e tudo aquilo que eu acredito que fará bem aos outros.

Meu irmão Wagner diz que eu gosto de viver no mundo de faz de contas. Te conto um segredo, se fosse para viver no mundo de faz de contas, eu seria sua fada madrinha. Tem coisa mais prazerosa do que ver o sorriso e sentir que aqueles que amamos estão felizes?

Não estou falando de status, dinheiro. Estou falando de um estado de espírito, a felicidade. O se sentir pleno e irradiando pura luz.  Deve ser por isso que adoro sorrisos, ainda mais vindo de crianças.

Crianças não tem porque mentir, apenas sentem. São reflexos, são espontâneos. Pelo menos até certa idade. Sabe, tem um capítulo de um livro "O Mundo de Sofia" que eu adoro citar, porque diz respeito a isso.  Jostein Gaarder é um dos meus autores prediletos, e no texto : "A cartola" ele pode explica de forma clara o que acontece conosco quando crescemos.

No livro, o professor misterioso de Sofia, endereçava uma carta a menina com aulas de filosofia, uma espécie de curso a distância.  Neste texto ele dizia para Sofia imaginar que estamos na pelagem de um coelho e que quando somos crianças, nós não conhecemos absolutamente nada, somos "crus". E que por isso, temos a necessidade de conhecer, tocar, sentir o cheiro, e o sabor de todas as coisas. Mas, que a medida que vamos crescendo nós vamos adentrando na pelagem do coelho, começamos a nos esconder, não olhamos as coisas do mundo com tanta curiosidade, pois achamos que já sabemos de tudo. Ou  simplesmente, já temos conceitos, ensinamentos.

Olha, eu posso até parecer "doida" com muitos adoram dizer. Mas sinceramente, eu não importo. Eu curo e perdoo quem pensa assim. Pois apesar de ser adulta e ter milhões de conceitos aprendidos, eu adoro me sentir criança e olhar para o mundo com olhar de curiosidade e descoberta.

Não há um dia se quer que eu não admire o céu, o sol ou até mesmo a chuva. Saber que estão ali por um motivo maior e que ao contrário do que muitos dizem, os dias não são todos iguais, todo o dia o céu,  sol, a chuva... é único (a).

Enfim, não me encaixo mais neste quebra-cabeça chamado Rio de Janeiro. Talvez Brasil. Mas, enquanto ficarei quase ali do lado, para mais tarde levar vôo mais alto e quem sabe aumentar a distância em milhas e milhas de distância. Sabe como é: cuidado com oque deseja, você pode conseguir ;)


Acredito que no próximo texto estarei em outra cidade, até lá

;)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

achei o teste interessante ;)


O tipo mais emocional. Negociadores são intuitivos, imaginativos, e muito bons com as palavras. São afáveis e sociais. Procuram ser autênticos e adoram falar sobre seus sentimentos. Idealistas, querem mudar o mundo. Por isso, buscam um pouco de chão nos concretos diretores. Negociadores têm mais estrogênio que os outros tipos. 
NEGOCIADOR COMBINA COM DIRETOR E NÃO COMBINA COM CONSTRUTOR.



Quer saber o seu resultado, teste aí ;)

http://super.abril.com.br/testes/teste-amor-qual-seu-par-ideal-552197.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

E então, vamos as últimas?

 Pois é, as cartas não mentem. Não só o que escrevi, publiquei e salvei e depois coloquei como rascunho como outras coisitas mais...

Vamos as novidades???

Primeiramente fui "desafiada", se é que pode assim podemos dizer. Fiquei de a ajudar um amigo meu a ficar mais tranquilo, e aprender a meditar. Só que ele não está aqui, ele mora em Sampa, dai... a ideia dele foi um " curso a distância".

Então acho que o meu outro blog que está cheio de teias de aranhas, finalmente voltará a "andar". Porque as propostas de meditação que farei a ele, irei publicar lá. Enfim, por enquanto comecei com um e-mail e alguns vídeos que eu assisti quando estava estudando ou pesquisando sobre o assunto.

Fora isso, não diziam que as melhores coisas da vida a gente faz in off? Então, é verdade.
Tem coisa que realmente não é para estar em lugar nenhum. Nem em foto e muito menos em ambientes virtuais. Qualquer um pode achar, bastar ter paciência e saber procurar. Como dizia aquele ditado: "quem procura acha".

Olha, eu juro que depois dos meus últimos "sapos" eu parei de procurar, porque eu sempre achava. Não é questão de não confiar no meu taco, a questão é que enquanto as pessoas não formalizam nada elas se sentem livres para experimentar outras coisas. Bom, eu não sou assim. Se tratando de pessoas, sentimentos ... eu sou bem clichê. Sou romântica, apaixonada, pago paixão... enfim... melada.

Ok, nem todos os caras gostam disso. Ai, bem... é partir para o próximo. Um dia eu acerto o alvo, e se eu não acertar... eu tentei.

Minha vida não gira em torno de relacionamentos, mas eu confesso que cada relacionamento me ajuda a crescer como pessoa. Cada "cara" que eu permito entrar na minha vida me ensina uma coisa, ou eles simplesmente me deixam tão fora do eixo que para voltar na minha "órbita", eu preciso parar e pensar.

Cheguei a uma conclusão: todos me acham de alguma forma "louca, doida, figura" ... positivamente falando.Talvez porque eu tenha este meu jeito tão... "eu" de ser.

*Momento de risos... eu percebi que ultimamente tenho utilizado muito aspas. Pois é, eu fico aqui com as minhas teorias filosóficas e dedutivas... será mesmo que o eu é um "eu".  Até quando as pessoas interferem no que você realmente é?  É isso que eu quero dizer ...

Ah, deixa estar. Eu tô feliz, tô bem. E antes que me perguntem, sim eu estou apaixonada, apaixonada por mim. Isso pode ser até egocentrico, mas eu não mudaria absolutamente nada em mim. Tudo que eu sou, tudo que me tornei e todos os impactos que eu vivi, fazem de mim uma pessoa que eu gostaria de ser. Posso não ser rica, tão pouco a modelo da revista. Ai eu te pergunto: Quem te disse que o meu objetivo é esse? Eu busco ser uma pessoa melhor a cada dia, dentro do eu acho melhor.

Cara, não é que tem tanta gente que não vive, só sobrevive. Passa uma vida toda sem saber porque está aqui, Não viemos aqui para ter caros de luxo, nem encher a cara, nem "pegar" várias pessoas...
Livre arbítrio. Deus ou essa energia maravilhosa que criou este universo nos deu: Livre arbítrio.

A nossa vida é feita de escolhas. Nós podemos escolher o caminho mais fácil, o caminho que parece ser certo, o caminho azul, o caminho... não importa qual o caminho. Sempre teremos escolhas a nossa frente. Umas podem ser mais profundas, outras nem tanto. Afinal, o que pode ser banal pra mim pode não ser banal pra você. Mas, seja consciente das suas escolhas e responda pelas consequência das suas escolhas.

Eu também erro, embora busque não magoar ninguém, mais ainda assim é impossível. Impossível porque nem sempre poderemos corresponder as expectativas dos outros, isso é natural. Só que nem todo mundo está preparado para isso. Aceitar a vida como ela é, é muito difícil.

Eu acredito que temos uma missão aqui, e desta forma, para mim as dificuldades que encontramos são as barreiras que precisamos romper. E eu já sei algumas que insistem em atravessar o meu caminho, e são com elas que eu preciso aprender a lidar.

Algumas são criadas pela sua educação; Sim, eu acho que se ensinassem de outra forma, eu teria uma outra visão. Só que agora... é preciso todo um processo de reeducação comportamental. E é difícil, mas não é impossível.

Eu posso dizer que a 10 anos atrás eu não era "eu". Poderia ter o mesmos olhos verdes, os mesmos cabelos castanhos, a mesma estatura. Mas meu modo de enxergar o mundo era completamente diferente de como eu enxergo hoje. Acho que é natural que com 20 anos você queria sair com amigos, beber, dançar até o amanhecer... só que hoje... eu gosto de literalmente curtir o dia. A noite eu deixo para os meus dias in off ou simplesmente descansar.

Só que hoje eu não to recriminando ninguém, hoje eu não tô triste com ninguém. Hoje eu tô em paz.
Se você pensa igual, eu fico feliz. Se pensa diferente, ok também.  Não é porque eu tô em cima do muro. É porque seria muito chato ter um mundo sem diversidade. É, acho que eu estou começando a aprender a respeitar as decisões e escolhas alheias. Por mais tortas que elas possam parecer aos meus olhos rsrs

É eu acho que por enquanto é isso.

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