quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Chegando a hora ...

Então, eu odeio despedidas. Nunca sei exatamente o que dizer, com que cara vou ficar. se é de triste ou feliz. Então, até breve, foi bom enquanto durou, sentirei saudades...

A história é a seguinte: Por mais que eu ame este lugar onde fui criada, porque eu não sou carioca de verdade (Ahrá, aposto que essa você não sabia). Enfim, tudo que sou ou o que deixo de ser devo a este lugar. Por suas belezas, por seus indivíduos, por tudo que me cerca... Obrigada Rio de Janeiro. Sou grata a tudo que me ofereceu e me ensinou.

É com nó na garganta que e eu admito que um pouco de alívio que eu digo: " até breve".
Breve porque sei que irei visitar. Mas morar... acho que não, meu querido, acho que não. Faz um certo tempo que me sinto como um peixe fora d´água. Preciso voltar para as montanhas, as cachoeiras, as matas... Natureza, tranquilidade e paz me chamam.

Eu estarei ali do lado. Prometo que serão poucas horas de viagem e ainda assim sentiremos saudades. Estes próximos 4 meses serão corridos e farei o possível para percorrer todos os lugares que eu amo.

Espero que o povo te respeite, que eles fiquem mais calmos e quem sabe, se tornem mais civilizados. Admito, um dos motivos do meu até breve, é que é quase uma tortura te ver deste jeito, tão caótico.

Do que adianta belas praias se eu não me sinto bem por lá. No fundo acho que eles, os vândalos, vão me atacar. Do que adianta as ruas cheias de gente, se a insegurança me impede de andar livremente...
Ah, são tantas coisas que precisam mudar... tanta coisa.

Nem mesmo o meu bairro que para mim era "Sagrado". Virou um caos só. Obras, burracos, furtos, violência. Deus, o que fizeram com o Rio?

Nó na garganta. Achei que viveria e morreria aqui pois minha paixão não tinha barreiras. Mas, acabou a paixão, ficou apenas a gratidão por tudo que vivemos.

Quero apenas que não se sinta traído. Posso vir de vez em quando, você sabe meu querido, foram 30 anos, e trinta anos é uma vida toda.

Pois é, ainda estarei no mesmo Estado. Só não estarei mais no "coração" da cidade, que um dia foi maravilhosa. Eu busco paz, calmaria, eu me procuro.

Sabe quando você fica parado pensando em como você se tornou o que você é? (Bem, espero que você também pense assim, pois eu penso rsrs.)

Bem, às vezes fico revendo e analisando tudo que fiz, o que deixei de fazer, o que eu poderia ter feito ou deixado de fazer. Coisas que impactam e ainda impactaram meu modo de vida, forma de pensar...

Sabe quando você é criança e pensa: Quando eu crescer eu quero...

Então, desde de pequena eu digo que eu quero ajudar as pessoas. Olha, ajudar as pessoas vai desde atravessar a rua, dar uma abraço quando é preciso, saber escutar, dar um conselho... Há trocentas formas de se "ajudar alguém". Sinceramente, não é uma obrigação, tudo que eu faço é de bom grado, tudo é feito de coração. Eu não gosto de coisas pela metade, isso nunca combinou comigo.

Se eu fosse me descrever eu diria que sou uma pessoa que enxerga com os olhos do coração e que toca sua alma. Sou uma pessoa intensa, profunda. Não sou dada a coisas passageiras ou de fazer só por fazer.  Isso se aplica a tudo... pessoas, relacionamentos, atitudes... eu busco escolher coisas que me façam sentir viva, extremamente viva.

Mas, é claro que nem tudo que faz sentido pra mim fará sentido para os outros.

Sabe, existe algo maravilhoso que todas as religiões pregam e é tão, tão esplêndido, que ninguém pode fazer nada. Isso se chama: livre arbítrio, direito de escolha.

Se você me disser que nem todo mundo pode escolher eu diria: nem todo mundo faz porque que quer. Mas, a partir do momento que tem direito de escolha... nada, nem ninguém pode interferir.

São as nossas escolhas, só nossas... apenas nossas.

Olha, por mais que eu goste de alguém e queira estar com ela. Somente ela poderá permitir que o encontro ou seja lá o que for aconteça.  Eu juro, que às vezes me passa pela cabeça que eu gostaria de interferir nisso. Mas logo vem a resposta: como e me sentiria se alguém quisesse interferir no meu direito de escolha?

É, ficamos assim, tão somente assim. Ah como eu queria que as pessoas mudassem de ideia, ah como eu queria que mudassem o discurso, ah como eu queria que certas escolhas mudassem...

Sei que só o tempo responde, e o que ele não responder, o vento leva. Eu sei, não sou cruel não. Mas é a mais pura verdade. O que é verdadeiro sempre fica, o que é momentâneo o vento leva. Coisas e sentimentos se modificam. Ah sim, eles mudam com o tempo... A raiva passa ou cria ferida, o amor aumenta ou se transforma em amor-amigo... pois é.

Então, foi dada a largada para as despedidas!

Até a próxima.







quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Um belo dia resolvi mudar...

Sabe aquela música "agora só falta você"?

Então, tudo a ver com o momento...

Um belo dia resolvi mudar
E fazer tudo o que eu queria fazer
Me libertei daquela vida vulgar
Que eu levava estando junto a você
E em tudo que eu faço
Existe um porquê
Eu sei que eu nasci
Sei que eu nasci pra saber
E fui andando sem pensar em voltar
E sem ligar pro que me aconteceu
Um belo dia vou lhe telefonar
Pra lhe dizer que aquele sonho cresceu
No ar que eu respiro
Eu sinto prazer
De ser quem eu sou
De estar onde estou
Agora só falta você
Agora só falta você
Agora só falta você
Agora só falta você"


 Olha, o junto a quem?  Todo mundo. Amo meus irmão, amigos. Mas convenhamos, nós não nascemos grudados e é tempo de seguir em frente, sempre em frente.

Fico mega chateada em em formar só por formar. Não adianta A, B, C dizer diferente. Eu me desanimei com o curso. Vejo profissionais pagos com verdadeiras balelas, trocados por mão- de- obra barata e até coisas piores. Sinceramente, cansei.

Eu sei que podemos ser o "tal", ser disputado, valorizar o nosso "passe". Sinceramente, eu estou tão saturada disso tudo que quero mesmo é meter meu pé e começar tudo do zero. 
Outra coisa, outras pessoas, outros lugares...

Sabe quando você está investindo em algo, esculpindo e vem um idiota e deixa sua obra prima trincada? É assim que eu me sinto. Passei um bom tempo trabalhando na minha obra prima e agora ela está trincada, prestes a estilhaçar no chão.

Falando em estilhaçar... 
Hoje pude descontar minha raiva quebrando vidros. Sim, vidros. 
Depois e trocar algumas janelas lá de casa os vidros ficaram. O Serralheiro nunca mais deu as caras, antes eu tivesse ficado devendo. Assim quem sabe ele apareceria para cobrar e eu cobraria que ele levasse as janelas.  Mas não, você paga e as pessoas somem do mapa. Cambada de pessoas interesseiras.
Bem,  sei que depois de descer com as janelas para a Comlurb levar, liguei e solicitei remoção.

Olha, queria entender como as pessoas não sabem explicar. Porque não disse; " se for vidro, quebre, embale em papelão e escreva na caixa "vidro", assim poderemos remover. 
Eis que foram lá hoje. adivinha, não levaram. As peças estão inteiras. Eu disse: " avisei para a atendente, ela disse que levariam até 5 peças."
O cara vai e me diz; " só embalado. Terá que quebrar e por em caixas de papelão".

Que raiva, que ódio. porque não falaram essa bosta antes? Mas, seu desejo é uma ordem...
Subi, peguei as caixas de papelão, um martelo e fui lá... vidro para todos os cantos e depois dentro da bendita caixa. Agora quero ver não levar aquela bosta.

Sinceramente, nunca fui de sentir pena de ninguém. Não por julgar o outro não. É porque nunca tiveram "pena" de mim e cá pra nós, ninguém aqui é coitadinho. Ninguém é vítima. Fizemos as nossas escolhas. Eu faço as minhas, você as suas. Agora meu bem, arque com as consequências.

Eu não me arrependo de ser quem eu sou, eu fiz o que eu achava ser certo. Mas devo admitir que fiz escolhas erradas e  também que eu não me dediquei tanto quanto eu devia.  Isso mesmo. Não me dediquei quanto devia. 
Se eu tivesse malhado feito uma louca, não comesse nada "errado" eu estaria bem diferente do que sou. Se eu tivesse enchido o saco dos meus professores, deixado de dormir para ler ou quer quebrado minha cabeça para finalizar x,y ou z. Eu estaria virado essa página a muito, muito tempo. 
Terminar não significa que estaria tudo bem. Mas com certeza as chances seriam maiores.

Mas, chorar pelo leite derramado não adianta. O último leite que derramou foi minha casa. O leite tá subindo, subindo, subindo e vai derramar.

Sabe quando você cansa? Cansei. Fazer obra atrás de obra para resolver o meu vazamento no vizinho e aquele caralho não se resolver. Enquanto o vazamento do condomínio no meu armário está lá a quase 3 anos.  Sinceramente, não é para um dia você explodir?

Sabe o meu plano? Me mudar, me mudar, me mudar. Preciso sair dali, tô sufocando.

Sinceramente, eu não tô precisando nem querendo muita coisa. Na atual conjuntura, quero mesmo um quarto. Nada mais que um quarto. Acho que nem meus móveis vão comigo. Quem sabe fica mais fácil, mudar, mudar, mudar... 
Existe lavandaria, existe padaria, restaurante... nada disso eu realmente "preciso". Somos nós que queremos comodidade.  Cá prá nós... meu pai e suas loucuras já fizeram andar quase esmagada de banana num carro em viagens de 3, 4 hs. O que é ter apenas um quarto?

No momento beira a "liberdade", e se eu cansar vou e mudo de novo. Não deu certo? Eu mudo de novo. Até me achar e quem sabe "fincar" meus pés no chão.

Quanto mesmo coisa a gente carrega, mais energia flui. Apego é um negócio muito louco.  Num dia você acha que não pode viver sem aquele seu casaquinho e de repente você esquece ele no ônibus. A vida flui, segue e você vai continuar viva, mesmo sem a bosta daquele casaco.

O casaco é um exemplo. Mas sinceramente, eu tô começando achar pessoas são como o casaco. A gente faz tanta questão de estar perto do fulano, da fulana e eles estão cagando pra gente. olha, tem gente que a gente só conhece, só passa pela vida. E me desculpem se tô te assustando... um dia você também vai embora, ou eu vou.

Não porque eu não gosto, mas às vezes nossos caminhos vão se "descruzar".  E sei que a felicidade é um estado de espírito e descobri que pra vier este tal " estado" de espirito eu preciso me libertar, quebrar as barreiras que eu mesma criei.  E pra nascer de novo, só nascendo das cinzas.

Olha, nasci sozinha. Tive mãe, pai, e tenho irmãos. Só que agora a batalha é só minha. 
Hoje eu estava aqui penando porque eu fico com medo de enfrentar professores porque eu acho que tá errado ou porque eu não fiz o dever de casa. sabe, isso é uma questão de educação.

Ai tive uma vaga lembrança da minha infância, quando não queria ir pro colégio pra ficar com minha mãe e meu irmão. Ou não fazia o dever e achava que a "tia" ia brigar comigo. Primeiro, essa porra de a "tia" vai brigar.  Caralho, vai brigar com uma criança de 5, 6 anos? Que porra de ideia infeliz que implantaram na minha cabeça?

Segundo, eu era manhosa. Chorava, chorava, chorava... acho que se bobear devo ter assutado minha mãe. A coitada devia pensar que eu ia sufocar e cair sem ar no chão.

Mas ai é que tá. Me colocavam medo, ideias erradas de coisas tão simples da vida. Cresci assim, do jeito que sou e adivinha. Com 30 anos na cara, tô com medo da "tia". 
Entende o que eu quero dizer quando eu escrevo que preciso mudar? Preciso mudar tudo a minha volta!

Não que eu não goste das pessoas a minha volta. Mas não posso me apoiar nelas para o resto da minha vida. "Tenho que morrer" pra "nascer de novo".

Criar e reinventar uma Andressa ainda melhor do que eu sou.  Mais forte, mais dedicada, mais corajosa, mais destemida. Uma Andressa muito mais pró-ativa. Que nem pergunta, já faz. Uma Andressa que não espera a resposta aparecer ou situações se desenrolarem. Simplesmente, alguém que chega e pergunta: "e aí, qual vai ser?"

Enfim, acho que tô tão farta de todo mundo cobrando coisas e fazendo de menos. e até mesmo eu fazendo de mesmo e querendo coisas. Ou quem sabe ainda, tudo tão parado que decidi "agir". 
Todo mundo precisa fazer a energia fluir. Coisas paradas não se movimentam sozinhas, pelo contrário, só acumulam poeira.  Exatamente por isso comecei a desapegar de tudo que eu não uso ou que fica dias, semanas ou meses parados.

 Neste fim de semana eu entrei no meu quarto e fiz uma limpa. Nem livros estão contando história, estou doando meus "bebês". Eu já os li, agora está na hora deles agradarem outras pessoas.
É , meus livros, minhas roupas, meus cds, meus dvds... meus sei lá o que. Tudo em sacos e caixas para doação.  Se é preciso ir, deixe ir.

Afinal, para que coisas novas e melhores cheguem, é preciso nos desfazer do que não nos serve mais. Quem sabe aquilo que é velho e quase inútil pode ser tão "novo" ou "útil" para outras pessoas.

Tomara que sim, espero que sim, eu creio que sim.

É isso. Tô aqui me enfrentando, me reinventando.  Mas no fundo sendo eu mesma, só que numa versão melhorada. 







quinta-feira, 13 de novembro de 2014

As cartas não mentem parte... qual a parte mesmo?


Ok, vamos lá. Quando o mundo vira as costas pra você vira as costas para o mundo? Não, eu não viro. Eu tento entender e quando meus botões estão falhando eu recorro a uma ajudinha do “além”.
Cartas para ser mais exata. Vou lá sento naquela cadeira e não digo nada. Acho que meu bloqueio é tão explicito que logo é notado.  Pois é, eu não fui perguntar de amor, não fui perguntar de coisas bocós. Fui saber, pra onde eu estou me conduzindo.

Bem, quem planta colhe o que merece certo? Eu diria que mereço uma horta lotada, com todas verduras, legumes que existem na face da terra. Se falsa modéstia, eu posso até errar, mas na certa seria pelo exagero e não pela falta.  Simplesmente quando eu faço alguma coisa, principalmente para mim eu quero o melhor. Simplesmente algo que dê o que falar, de tão fantástico que ficou.  Por isso, eu sou exigente com tantas coisas. Embora seja uma negação arrumando a casa (mais ou menos, né? Me dê um crédito, vai.) eu gosto de tudo no seu devido lugar.

A minha qualidade e ao mesmo defeito se aplica no quesito : qualidade.
Não quero qualquer coisa, não quero qualquer um. Para ser perfeito precisa ser escolhido a dedo, talhado, esculpido, cuidado com todo amor, carinho e zelo.  É por isso que não me acho boa em artes, nunca fica do jeito que imaginei, e cá pra nós, criatividade e ideias mirabolantes eu tenho.  O negócio é que eu adoraria ser autossuficiente, eu realmente odeio depender das pessoas. 

Todo ser humano adora ser bajulado, na verdade, ser agradado. Mas, claro que tudo tem limite e no meu caso, tem que ser de bom grado. Não estou falando de pessoas melosas fazendo tudo o que eu quero, estou falando de ser tratada de forma gentil. Gentileza, zelo, é neste caminho que eu ando.
Citei este caso porque é simples... eu sei quando não sou bem vinda e principalmente quando querem que eu abaixe minha cabeça. O que eu quero dizer com isso?

Há pessoas mal amadas no mundo que querem ser bajuladas e eu não sei fazer isso de bom grado. Não sei ser teatral quando na verdade eu sinto nojo de quem faz este tipo de coisa.

Eu escrevi ontem que eu tinha medo de ser aceita, certo?

Adivinha, nunca tive problemas com isso. Por onde eu passo, ando ou paro. Sempre desprendo energia positiva, as pessoas se sentem livres, felizes , simplesmente se sentem a vontade. Puxam assunto, é capaz até de eu conversar por horas, como fossemos velhos conhecidos. É assim a minha natureza. Não há uma loja, um ponto de ônibus, uma fila que ninguém fale comigo.  Devo ter uma cara super simpática, pois independente de ser homem, mulher, criança ou idoso(a)... eles falam comigo.

O que eu tenho eu não sei, acredito que seja simpatia mesmo. Mas, e aqueles que imploram por atenção?
Hoje depois de mais uma consulta as cartas, eis que eu vejo que todo o poço de arrogância se deve a falta de amor, a falta de atenção. Acho que beira a loucura, é como se a pessoa em questão tentasse impor respeito e não conquistar a admiração, o carinho e o afeto das pessoas.

Tratamento psicológico, é disso que a pessoa precisa. Impor autoridade, gritar, esnobar, humilhar, desdenhar... nada disso conquista a confiança de alguém. E eu fico até triste. Como pessoas maduras, vividas e até inteligentes chegam a este ponto.

As cartas dizem : “ esta pessoa não gosta de você, pois você tem magnetismo pessoal , coisa que ela não tem  e nunca terá. Você consegue facilmente o que ela sempre sonhou em ter, atenção e admiração por todos que tem contato. “

Ah, a inveja é algo que corrói, destrói ... E sabe o que mais e irrita?

Antes de notar tanta prepotência, tanto “gabar-se”, eu a admirava de graça. Só que agora...
Então, nojo define. Eu sou do tipo de pessoa que pego nojo dos outro. Tem certas atitudes que eu desaprovo tanto, tanto, tanto que eu simplesmente fico embrulhada de “topar” com o ser em questão.
Sabe aquele  “ eu te repudio, eu te repudio, eu te repudio”. É o que eu tenho vontade de dizer a tal pessoa. Mas convenhamos, é uma fase. Acredito que em breve irá acabar e jamais terei que ouvir a voz ou ver aquela cara.

Sinceramente, o que me resta é rezar. Torcer para que um dia quem sabe, ela note que não precisava de nada daquilo, bastava ser gentil, agradável. Bastava sorrir.

Bom, minhas cartas dizem que a vida vai mudar e ... “adios” Rio de Janeiro.  Cara, eu acho lindo este lugar, mais eu não encaixo neste quebra cabeça. Já viu a minha cor super morena, meu samba no pé, minha ginga na roda de samba?

Então, nada disso faz parte da minha realidade. Na verdade eu dispenso. Eu gosto de mato, bicho, cachoeira e frio. De coisas simples e meus pés no chão. Pra onde eu vou? Ainda não sei. Só sei que vou para outro lugar e não só pelas cartas, mas por mim.

Olha, quando eu penso em outro lugar eu imagino... Londres, Irlanda, Holanda. Não, não to falando que de fato vou para um destes locais. Mas, imagino esteticamente locais assim.  Antigos, “tranquilos”, que tem um ar cultural, sabe?

A única coisa que eu tenho certeza é que na minha porta terá uma plaquinha com a palavra:    “happiness”.

Enfim, eu sei que muitas coisas que ouvi não estará por aqui. Se de fato vão acontecer... então, deixa acontecer. Não vou me prender exatamente em tudo, se algo daquilo acontecer me dou por satisfeita.


Até a próxima.