Pois é, minha intenção é deixar minha memória registrada
em algum lugar.
Lógico que de maneira sucinta, não tenho como escrever
todos os dias, e com certeza se eu o fizesse se tornaria algo chato.
Acho que escrever aqui é uma forma de desabafar e
tentar por as ideias no lugar.
Bom, vamos aos meus “dilemas cibernéticos”?
Apesar de teoricamente “nova”, me sinto “velha” para
muitas coisas.
Ontem conversei horas com uma amiga e durante nosso
debate nos demos conta de algumas coisas:
Digamos que nós duas atualmente temos a mesma idade e
estamos em dilemas semelhantes. Chegamos ao ponto de partida que nenhum ser
humano nasceu para ficar sozinho.
Nos demos conta que:
=> O ser humano foi algo que deu errado
=> O que esperar das pessoas se ao invés de
evoluir parece que esta tudo cada vez pior
=> Afinal, para onde evoluímos?
Quando atingimos uma determinada idade, normalmente
depois do 25 anos ( no caso das mulheres),certas vontades surgem.
Não estou falando do que a sociedade pede, estou falando
que seu extinto de sobrevivência pede.
Por exemplo: A sociedade pede que uma mulher hoje seja
independente. Trabalhe, more sozinha. Só que seu extinto pede: não fique
sozinha, tenha alguém, tenha uma família. Por que estamos aqui para: Nascer,
crescer, procriar, evoluir, envelhecer e morrer.
Independente da minha filosofia religiosa, é para isso
que estamos aqui. O como iremos fazer, e como iremos nos comportar é
consequência de quem nos tornamos.
Pensamos coisas semelhantes tipo:” se todo mundo
consegue, onde nós erramos?”
Quem esta lendo agora poderia dizer pensar “ estão
sozinhas porque vocês duas são chatas”.
Mas será que analisar as coisas é ser chata? Pensar é
chato?
As pessoas são tão mesquinhas, egoístas. Como não
se abater pelo comportamento delas?
Muitas vezes eu disse que não sou perfeita, mas eu faço
de tudo para ser perfeita. Pelo menos aos meus olhos...
Só que tem uma coisa: Não é porque eu faço o meu
melhor, que as pessoas farão o mesmo comigo. E ai que entro em “pseudo crise”.
Poxa, não seria
mais fácil se nenhuma de nós pensasse no dia de amanhã, e simplesmente fizesse
o que lhe vier à cabeça?
O que seria mais fácil: me tornar uma pessoa sem
compromisso com nada, ou fazer com que os outros tenham compromisso?
Eu te respondo logo: “Nem um, nem outro”.
Eu não quero do dia pra noite ser uma maluca
inconsequente, e os malucos não querem deixar sua liberdade ou libertinagem
para serem “certinhos”.
Ninguém muda do dia pra noite, e a maioria jamais
mudará. Eles si quer sentem necessidade de mudar.
Onde eu quero chegar com isso?
Será que eu sei? Sim, eu sei. Estou escrevendo tudo
isso, por mais que seja extenso. Quero deixar gravado o meu subconsciente que
eu quero mudar alguns comportamentos meus que me incomodam.
Que eu me sinto
mal sim, quando as pessoas agem por agir, sem ter consideração ou respeito
pelas outras. Só que eu não quero me rebaixar e me igualar a elas.
Quero deixar
gravado que faço o meu melhor independente do que os outros pensem porque eu
faço por mim, e não por elas. E que eu não posso ser fraca, só porque eles são
fracos. E sei apesar de não ser perfeita dentro de mim há força de vontade de
vencer, de encontras coisas boas, pessoas boas.
Eu sei que muitas vezes não será fácil, mas essas pessoas estão por ai,
e eu vou encontrá-las.
Para
finalizar uma frase que cai como uma luva:
“Seja a
mudança que você quer ver no mundo”